quarta-feira, 3 de abril de 2013

886 - Soneto tombado

Um respiro de beleza na modernidade.

Como um admirador de História,
Acho justo, válido o tombamento
De prédio ou de estabelecimento
Que traga ao lugar e à memória

Indelével de tão boa. É meritória
A deferência e não um movimento
Politiqueiro pra dar contentamento
À um escroque ou a uma escória

Que nada contribuíram para o lugar.
Prédio tombado, correm a batizar
Ou rebatizar o tal em homenagem

Própria. Não! Tombado o edifício,
Seja um nome, como ele, vitalício,
E não muleta pra lustrar a imagem.

Francisco Libânio,
03/04/13, 9:22 AM

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