segunda-feira, 30 de setembro de 2013

1223 - Soneto sob influência de Elis

Saía bem em fotos. E cantava bem pra caramba.

Costumo dizer que ela exagera,
Carrega demais na intensidade,
Se ela chora, chora de verdade,
E chora tanto que se exaspera,

A música não é como se espera
E algo nela fica sem qualidade,
Mas quando cantava de verdade,
Elis mostrava porque era a fera,

A musa que se foi como a maior,
A Pimentinha tão cheia de sabor
Que pegava a coisa bem na veia.

E isso era Elis, a grande cantora
Que tinha deslizes, mas na hora
Que acertava fazia cartela cheia.

Francisco Libânio,
30/09/13, 7:57 PM

1222 - Soneto sob influência de Gal

Canta lidndamente e era linda.

Que voz! Que voz espetacular!
Doce e bárbara, eis essa mulher
A dar roupagem, a engrandecer
Qualquer música que vá cantar.

Gal traz emoção, dá outro lugar
À sua música e deixa enternecer
Quem ouve e proporciona prazer.
A mulher sabe bem como arrasar

Numa releitura, uma interpretação,
A moça fazia verdadeira sensação
E arrebentava tudo, matava a pau,

Bethânia, Elis e Cassia o respeito
Merecem todas elas por cada feito,

Mas nenhuma aos pés da Gal.

 Francisco Libânio,
30/09/13, 11:44 AM

1221 - Soneto sob influência de Bethânia

Mata a pau!

Aí ela dá a porrada no peito,
É pra por o alto-falante no on!
Fácil, a mulher chega no tom
E, claro, o tudo fica perfeito.

Se canta ou recita é bem feito,
Se canta há emoção no som,
Se recita, o poema, que é bom,
Tem com Bethânia todo efeito,

Todo lirismo e além que se há.
Deve ser impregnado no DNA,
Irmã de Caetano, está na alma.

No sangue corre esse talento,
Como faz tanto contentamento
Sua voz digna de toda palma.

Francisco Libânio,
02/09/13, 4:48 PM