quinta-feira, 4 de abril de 2013

891 - Soneto da banheira de Arquimedes

Dizem que ele saiu pelado gritando Eureka! Doido!

Sujeito vai tomar banho e lá baixa
O momento filosófico involuntário.
Até aí tudo bem. Não tem horário
Para descobertas. Acaso encaixa

Uma novidade, manda pra caixa!
Mas tudo tem limite. Traje sumário,
Correndo com o novo noticiário
Pelado, só uma toalha o enfaixa.

Eureca! Eureca! É um barulhaço!
Dois corpos, no mesmo espaço,
Eles não ocupam o mesmo lugar!

Foi a água lá da minha banheira
Que disse perdendo a estribeira:
Se tu entrar aqui, eu vou vazar!

Francisco Libânio,
04/04/13, 9:10 AM

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