Ah, que maravilha, mas esses mosquitos, vou te contar!
Abandonar a cidade, voltar à natureza,
Curtir dela o frescor sem modernidade,
Sem pressa, sem loucura, a suavidade
Do verde, o sabor de brisa e a crueza
Da terra no chão, essa absoluta pureza
Que não acha mais lugar na realidade.
Viver ali, nesse mundo que é de verdade
Como os antepassados, com a nudeza,
A cara ao vento e um amor verdadeiro.
Seria mavioso se poluir com o cheiro
De bosta ao invés da fétida poluição,
Mas cuidado, vida tão plena e natural
Tem vantagem, mas é pintar um mal
E nego querer trocar pronto de opção.
Francisco Libânio,
29/12/13, 9:48 AM
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