Por aí...
Passou esse ano descendo cacete
Nos outros, sendo urubu agourento,
Falando bobagem a qualquer vento
E se alguém falhava, jogava confete.
Sua língua tinha um fio de canivete,
Sua inveja tinha caráter tão violento
E seu boa-sorte tinha tal fingimento
Que na enciclopédia tinha o verbete
“Falsidade” sua cara a dar exemplo,
O sujeito fazia para ela bom templo,
E no fim de ano a desfaçatez era tal
Que escrevia a todos as felicitações,
Os votos, com melhores dedicações
Sem esquecer o clichê de feliz natal!
Francisco Libânio,
16/12/13, 12:23 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário