quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

1368 - Soneto aos desanimados de fim de ano

De que adiantou usar branco, né?

Quando o ano chega ao fim, o lamento
Dos que perderam e sofreram reveses
Ao longo dos doze tristíssimos meses
Chegam voando e trazidas pelo vento.

Meu ano também não foi o monumento
À felicidade. Até tive uma aqui, às vezes,
E uma alegriazinha lá. E os burgueses
De burra cheia e um ar tanto rabugento,

Podem não ser burgueses, mas se dão
Esse ar de infelicidade, de insatisfação
Com o ano e pedem que venha melhor

O próximo. Oras, pois que se aproveite
Com bons sorrisos o mais breve deleite
E faça você que o ano tenha a viva cor.

Francisco Libânio,
22/12/13, 9:07 AM

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