Manuel Bandeira não seria um mau amigo pra rei algum.
Em Pasárgada, Manuel Bandeira
Era amigo do rei, era um regalo.
Era farra e festa sem ter intervalo,
Com muita putaria e bebedeira.
Claro, o poeta tinha ali a inteira
Fantasia e esse grande gargalo
Que era sua saúde e um abalo
Em aventura a faria a derradeira.
Mas fora da poesia, mundo real,
Os amigos do rei, nesse quintal
Que é o reino onde rola a festa,
Não são poetas, são tão tiranos
Quanto o rei e através dos anos
Mais ainda de miséria o infesta.
Francisco Libânio,
25/11/13, 12:10 PM
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