A noite é uma criança que nunca cresce.
Enquanto escrevo este soneto,
Vocês dormem o sono do justo
Ou ainda dormirão, com custo,
Porque o dia se emenda direto
E a noite, a bagunça no coreto,
Um divertimento mais robusto
E a vomitada ébria num arbusto
Além do surgimento do secreto
Desejo, daquele que só sabia
A intimidade, mas após a arrelia
Todos sabem. Mas agora, azar!
E este soneto vocês só o lerão
Na ressaca, mas sem revelação...
Cada um sabe como se cuidar.
Francisco Libânio,
23/11/13, 9:25 AM
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