domingo, 31 de março de 2013

867 - Soneto das empregadas

Esse tempo acabou sinhá. Quero meus direitos!

PEC das empregadas, se sou a favor?
A favor é pouco. Defendo com a vida.
Pensa as casas de madama sem a lida
Da empregada que pardieiro, que horror

Seriam. E se são solução, nada melhor
Que as madamas pagarem a referida
Conta, retribuição mais que merecida
Para a que salva a que nem sabe pôr

Panela no fogão do sufoco absoluto.
Além do mais, acabou o labor bruto
E pago por ou de graça. Exploração

Assim a Lei Áurea deu por acabada
Ou não seria o que era a empregada
Resquício do que era a escravidão?

Francisco Libânio,
30/03/13, 10:50 AM

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