Fará falta.
Eu escrevo poesia, mas não escrevo,
Odeio gente chique, não uso sapatos,
Mas aí ao acordar e a saber dos fatos,
A um sonetinho a mais, cá me atrevo.
Porque a música, hoje, sem o relevo
Dos gênios e tão cheia de substratos
E arremedos de cantores, uns chatos
Outros neutros. Tanta merda que levo
No ouvido que meu soneto já reclama:
Homenageia o cara! E ele se inflama.
É mais fã do Chorão que eu. Nunca vi!
E quem leu chamou o cara de drogado,
Maluco e vagabundo. Não está errado,
Mas é melhor que muito certinho por aí.
Francisco Libânio,
06/03/13, 6:24 PM
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