Eterno como poucos.
Quer-se um soneto por eterno,
Como uma pintura de Leonardo,
Algo que tome qual o petardo
E fique e legue para o moderno
Um exemplo, um quê paterno
Para a arte como fez o bardo
Inglês, aquele grande felizardo
Que uniu o grande amor terno
Ao tão copiado conflito familiar.
Coisas que a arte tem para dar
E o dito moderno por si ignora.
Aí escreve uma bobagem vazia
Com uma orelha no jornal do dia
E se acha da arte a nova aurora.
Francisco Libânio,
19/03/13, 5:40 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário