Quem tá falando é ele. Nem vem.
Há quem me leia a procura
De algo que eu queira dizer.
E isso só farei se o disser,
Meu verso por mim não jura
Nem fala. Cesse a varredura!
Não dei ao soneto tal poder.
Ao curioso, quiser de saber,
Tenha a gentil compostura
De perguntar. Em meu colo,
O soneto diz de modo solo
As bobagens de sua autoria.
E as bobagens que ele diz
São só dele e ditas de feliz.
Ele só pouco me contraria.
Francisco Libânio,
28/03/13, 10:06 AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário