sábado, 15 de março de 2014

1550 - Soneto da araponga

Agora, todo mundo junto!

De som metálico e feio;
Estridente e sem graça,
A araponga foi à praça
Para o show de gorjeio.

Ia cantar. Público alheio,
Gente que vem e passa,
Logo exigiu a mordaça
E a esse festival um freio.

E sem ligar para a vaia,
A araponga, toda gaia,
Deu andor ao festival.

Uma tomatada e pronto!
Galera não deu desconto
Para esse canto de metal.

Francisco Libânio,
13/03/14, 8:12 PM

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