quinta-feira, 6 de março de 2014

1531 - Soneto do tatu-bola

É meu jeitinho

O tatu e sua mania de virar bola,
Isso o incomodava e, mais forte,
Fazia tremê-lo só tendo suporte
Na carapuça. Ali nada o assola,

Se pinta um mal ele logo enrola,
Mas já estava na hora do aporte
Especializado para dar um norte
Nessa mania que o descontrola.

Eis que a psiquiatra contratada
Achou bonitinho e dava risada
Da bolinha que virava o cliente.

O tatu terminou se convencendo:
Seu escudo em bola é estupendo
Na defesa e além disso é atraente.

Francisco Libânio,
04/03/14, 4:50 PM

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