quinta-feira, 6 de março de 2014

1532 - Soneto do quati

Parem de pisar no meu rabo, cacete!

O quati, com o rabo listrado,
Diziam que tinha rabo preso,
Piadinha cuja graça e peso
Já tinham, há tempos, dado.

Mas não se livrava o coitado
Do chiste, Era difícil sair ileso,
Ao ser visto, de batido vezo.
Partiu, então, a andar agrupado

Com outros, mas nada de cabo,
Viraram eles a quadrilha de rabo.
Teve a suposta ideia de mestre:

Andar em dupla, mas que nada!
Ainda era chacota. A nova piada,
Olha vindo a faixa de pedestre.

Francisco Libânio,
04/0314, 7: 21 PM

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