sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Quando de ti não ouço ou nada sei

Faz muita falta...

Quando não te ouço ou nada sei
De ti e a saudade vem e assusta,
Eu escrevo, não sobre a augusta
Presença tua. Sobre isso já falei

Tanto que tudo o que escreverei
Será igual. Algo novo me custa,
Elogios me faltam, me barafusta
A criatividade. Em palavras já dei

Tudo. Nada mais falta a ti ser dito,
Falta, sim, isso sei bem e admito,
Fazer das palavras fatos, atitude.

Mas quando quero, após o verbo,
Dar vida a ele, muito me exacerbo
E sofro diante dessa tua quietude.

Francisco Libânio,
09/11/13, 2:53 PM

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