sexta-feira, 8 de novembro de 2013

1271 - soneto aguado

Tem seu charme.

Chamam, a diminuir uma loirice,
A mulher de aguada, oxigenada.
O recurso para se por arrumada
É válido. Pois lá se desperdice

Um vidrinho, aloure-se, enfeitice,
Lembre algo de uma atriz adorada,
Mire-se e pareça uma linda fada
E deixa de lado o disse-que-disse.

Se a acharem aguada, tudo bem,
A água é vida e não se vive sem
E oxigênio, pra existência, é vital.

E se a inveja vier de boca aberta,
Deixe falar, um dia ela se acerta
E tenta ficar bem sem falar o mal.

Francisco Libânio,
07/11/13, 12:41 PM

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