sexta-feira, 1 de novembro de 2013

1256 - Soneto antidelgado

Falou bobagem, moça!

Defendeu, a tal Isabela Fiorentino,
A manutenção e louvor à magreza,
Criticou com disfarçada aspereza
A fartura privilegiando o franzino,

O fininho e dito modelo genuíno
E delgado do que se diz beleza.
Ora, moça, desça dessa certeza
Estúpida e vencida. Eu declino

Da opinião, osso é pra cachorro,
E é à carne farta a qual recorro
Se quero me saciar ou ser feliz.

Seja como refeição seja mulher,
A massa é que dá aquele prazer,
Não há sensatez no que se diz.

Francisco Libânio,
01/11/13, 8:09 AM

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