sábado, 9 de novembro de 2013

1272 - Soneto que reina na balada

Eu jurava que o rei do camarote fosse o Thiago Leifert numa primeira olhada. Sério. Mas se não é mala, é caloteiro.


O cara, pois, é o rei do camarote,
Vai bonitão de Ferrari pra balada,
É de champanha de três mil cada,
Não há dinheiro ali que se esgote,

E além de gastança, está no lote,
Lógico, uma bela e casual trepada,
Mas cuidado com o rei, camarada,
O sujeito gastão é bom de calote.

Porque a obrigação, essa espera.
Antes vêm a esbórnia e a paquera,
O IPTU, paga se sobrar dinheiro.

Sai na revista e paga de gostoso,
Enquanto é escroque e indecoroso,
É o típico playboyzinho brasileiro.

Francisco Libânio,
07/11/13, 7:15 PM

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