Podia ser o Batman. Mas não é.
Admiro, nos poetas que admiro,
O compromisso métrico, o rigor
Com a sílaba bem como o ardor
Decassílabo que, como um tiro
Certeiro, pega o alvo, o suspiro
Da musicalidade e fica até maior
Do que parece. Feito de escultor!
Já eu, diferentemente, mais firo
A pedra em entalhe nada estoico
E, me atrevo ao lado do heroico,
Chamar de soneto a arte marginal.
Oras, se não é heroico, é soneto,
Basta! Como não precisa epiteto
Nem de capa um herói ante o mal.
Francisco Libânio,
09/11/13, 2:40 PM
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