Cai dentro!
Valente, mandão, quase tirano,
O galo dava toque de alvorada
E via-se que naquela quebrada
Quem mandava. E a cada ano,
Um frango pouco mais insano
Chamava o galo pra porrada.
A surra era feia, desmesurada,
E o novato mudava de plano,
O galo seguia sendo campeão,
Dono do galinheiro, o machão
Com harém sempre ao dispor.
Mas o poder falou muito alto,
O galo subiu demais no salto
E foi servido cozido no vapor.
Francisco Libânio,
06/04/14, 1:03 PM
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