quinta-feira, 3 de abril de 2014

1583 - Soneto do mangusto

Vem pra mão!

O mangusto era um bicho valente.
Enfrentava cobra naja na porrada,
Ela toda temida e toda respeitada,
Com ele a banca não ia pra frente.

Ela o encarava, ele a ela. É quente
A briga. A naja se sentia afrontada.
O puto perdeu amor à vida? Nada.
Ela que estava sendo imprudente

Em puxar briga. E numa investida
Sem sucesso, o pior erro da vida,
A naja cai na do mangusto. Já era!

Falo sempre, cuidado com baixinho.
Ignorar pelo tamanho é mau caminho,
E o mangusto com naja é uma fera.

Francisco Libânio,
01/04/13, 12:39 PM

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