Camelo é a mãe!
O dromedário não se importava
Em ser, pelos desertos, o navio,
Em ser essencial naquele fastio
Seco que o areial proporcionava.
Se era ele que a natureza dava
A beduínos para viver no vazio,
Tudo bem, ele bebia bem um rio
E durante dias ele se aguentava.
Era útil, melhor que um cavalo,
Forte como um touro, o regalo
Perfeito para viver esse flagelo
Que é o deserto. O que o fazia
Perder a paz era essa má mania
De ter dromedário como camelo.
Francisco Libânio,
02/04/14, 9:29 AM
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