sábado, 5 de abril de 2014

1588 - Soneto do condor

De boas dando um rolê pelo que é meu.

O céu, se era do condor,
Como a praça é do povo,
Céu e praça, nada é novo,
Mas ao olhar o esplendor,

A magnitude como a cor
Azul, o poeta não reprovo
E o condor, desde o ovo,
Sabe que do céu é senhor.

E não precisava um poeta
Dizer. O condor não se veta
A voar pelo céu em realeza.

Sabe que nos Andes, teto
Da América reina completo
Seja em altivez e em beleza.

Francisco Libânio,
03/04/14, 10:27 AM

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