domingo, 16 de fevereiro de 2014

1495 - Soneto com desgosto

Quando escrever desanima...

Objetivos para serem alcançados,
Fama para ter e ser reconhecido,
Força para levantar após ter caído
E foco para não olhar aos lados.

Obstáculos a serem superados,
Fé para quando se sinta perdido
E aí não se tem fé e o ocorrido
Deixa a Fé e eu mais apartados.

Sonetear sem fé e desanimado
Empobrece a rima e faz enfado
No que sempre tive por prazer.

Quando é assim nem irreverência
Anima. O poeta mata a paciência
Como algo bom em si ao escrever.

Francisco Libânio,
14/02/14, 12:06 PM

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