sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

1475 - Soneto com tesão

Quando vem ninguém segura!

Difícil é manter ileso
Nosso lado racional
Se a malícia toma tal
Hora, ataca em peso,

Induz, põe tudo teso.
Como ocultar o fatal
E muito faminto pau,
Dizer que tá defeso

Esse manifesto claro
Do mais sujo descaro,
Que aqui não é motel!

O desejo refreia e dói
E a luxúria nos corrói
Nesse geena dita céu.

Francisco Libânio,
04/02/14, 12:31 PM

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