Uma princesa genuinamente brasileira.
O sonho do sujeito, após ler o Alencar,
Era encontrar sua musa, sua Iracema.
Queria a beleza nativa, beleza suprema,
Brasileira, genuína com tanga e cocar.
Há, sim, beleza na silvícola. Há um ar
Ingênuo e sem maldade no emblema
Brasilianista que fora outrora um tema
Na literatura, nas artes, mas sem lugar
Nos dias de hoje. Mas ele deu a sorte
De encontrar sua deusa lá pelo Norte
Não nua e selvagem como havia lido.
Ele ficou por lá, com ela e muito feliz.
Rindo do perfeito trouxa que só maldiz
Os índios. Perde ele um grande partido.
Francisco Libânio,
28/02/13, 9:03 AM
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