domingo, 24 de fevereiro de 2013

770 - Soneto que ama uma mulher mais nova

Idades são meros números.

Porque a menina tinha dezenove anos
E cheião dos pensamentos puritanos
Quis ver entre nós um total desarranjo?

Dei um belo passa-fora no marmanjo!
Não sou um dos comidos veteranos
E ela já tem lá certos vícios humanos
Que a maioridade lhe deu por arranjo,

Talvez, ela e seus frescos dezenove
E eu, seja provável que se desaprove,
Mas menos eu a ensino que aprendo

Com ela. Há aqui a sintonia perfeita
Idades viram números e minha eleita
Faz dessa relação grande dividendo.

Francisco Libânio,
24/02/13, 7:58 PM

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