Eu escrevo, eu leio, eu ouço...
Talvez, para ser poeta, seja preciso
Dose extra e bem tirada de loucura.
Será? Aqui escrevo pondo à procura
Minha sensatez perdida e meu siso
Avariado. Escrevo com esse sorriso
Idiota de moleque a fazer travessura
Achando bonita minha desenvoltura
Poética e, terminado, quando reviso
O poema me acho o poeta mais foda,
Incomparável e o que melhor denoda
Essa arte esquecida que virou a poesia.
Pobre de mim. Meu soneto se acaba,
Quem o ler conclui: Esse sujeito baba,
Mas deve ser feliz e verseja em alegria.
Francisco Libânio,
18/02/13, 9:32 AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário