segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

732 - Soneto que assovina

Só abre se valer a pena. E você vai se arrepender.

A pessoa chega ao topo da mesquinhez
Quando dela se pede atitude ou gesto
Minimamente humano e razoável presto
E ela ou se recusa sem dar outra vez

Ou faz e, usando de toda pura sordidez,
Refeniza o outro usando por pretexto
A “bondade”, ato que pareceu bissexto,
Tinha bem sua causa de ser e porquês.

Essa tal bondade de quem bom nunca é
É má como a maldade, Pior que ela, até.
Porque a maldade se espera e combate

Agora a bondade do sujeito mais avaro
Não passa de um inescrupuloso preparo
Para o que ele é, de um triste disparate.

Francisco Libânio,
04/02/13, 1:22 PM

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