quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

761 - Soneto que ama uma mulher intelectual

Lindíssima.

Talvez a pose, o não falar de obviedades
E tecer cinco frases concisas e articuladas
Faça dela uma das preferidas, adoradas
E, sem dúvida, desperta sentimentalidades

A mais. Ouvi-la a discorrer às variedades
Temáticas, sempre com bem embasadas
Colocações, otimamente fundamentadas
Faz meu coração pulsar e obscenidades

Correrem à minha fertilíssima imaginação.
Eu e ela, deitados numa perfeita interação,
Nus, abraçados em conforme harmonia.

Então ela me beija de tão tórrido modo
Que a prevejo correr o Kamasutra todo
Enquanto alia nosso sexo à antropologia.

Francisco Libânio,
21/02/13, 11:25 AM

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