quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

1458 - Soneto com intolerância

Não me pede calma, pelo amor de Deus!

Tem hora em que não se aguenta,
Que a paciência mingua e a espera
Se torna algo dorido e a atmosfera
Pesa e nosso humor mais afugenta

Que atrai. Fica essa coisa cinzenta
A nos transformar numa besta-fera.
É quando tudo de mal vem, impera
E deixa a existência quase violenta,

Aí quem nos exige paz e paciência
Precisa de dose extra de ciência
De paz também e de seguro de vida.

Então se me virem assim bufando,
Aposte, é apreensão a vir em bando
E ter calma não é uma boa pedida.

Francisco Libânio,
28/01/14, 7:35 AM

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