domingo, 12 de janeiro de 2014

1424 - Soneto com indiscrição

Qualé, se até os poderosos dão uma secada de vez em quando...

Um olhar assim mais atrevido
A uma mulher assim atraente
Pode ter uma coisa indecente
Para quem olhou sem sentido,

Sem maldade sem ter a libido
No olhar, mas se fez diferente
E olhou com fome e contente
Merece castigo? Ser punido?

A maldade é menos maldosa
Se for sobre si conscienciosa
E souber até onde ela pode ir

Assim, só um olhar indiscreto
Ao decote ou ao traseiro ereto
Mais elogia que dá a se punir.

Francisco Libânio,
12/01/14, 12:49 PM

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