quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

1416 - Soneto das horas com sono

Fica difícil sair algo assim.

Frente ao computador, à espera
Do soneto que não vem, busca
Etérea e, quando assim, rebusca
A palavra e passa à fase de fera,

Na verdade, acontece que impera
O sono e há uma parada brusca
Na inspiração e há grande patusca
Nas ideias. Tudo aqui se adultera,

O soneto que devia estar tinindo
Dorme feliz bem como dormindo
Queria estar o poeta, mas nada!

Esse soneto sairá, sonambulando
Que seja, mas ao meu comando
Para, ao fim, eu dar uma deitada.

Francisco Libânio,
09/01/14, 12:15 PM

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