sábado, 18 de janeiro de 2014

1437 - Soneto com desprezo

Nem aí!

Odiar é para os totais amadores,
Preocupar, atentar e querer mal.
Alguém apaixonado faz tal qual
E vive cheio de beijos e amores,

Os que odeiam queimam reatores
E pestanas, é um amor de sinal
Trocado. Balela. Já o profissional,
O cara que domina os humores

Não gosta nem odeia o oponente.
Ele vira algo assim só indiferente
E até um nada é mais importante.

Querer mal? Voltaria contra mim.
Ver o mal? Hora chegaria o fim.
Pôr de lado sai mais impactante.

Francisco Libânio,
17/01/14, 6:08 PM

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