terça-feira, 23 de julho de 2013

1139 - Soneto papalmente populista

Populismo? Acho mais simpatia e desprendimento

E o que falam desse Francisco!
Chamam na caruda de populista.
O papa. Ofensa vazia e malvista
De gente que nunca vira o disco

Ao xingar. Já eu nem me arrisco
A falar. Por ser quase um ateísta
E ser o inimigo um do moralismo,
Como desse negócio tão prisco

Que é a Igreja, eu meto o malho!
Mas o Papa? Esse não achincalho,
Ele que é Francisco e boa gente.

Defeito e vício, como todo prior,
Ele tem. Ser menos ostentador
É um deles? Não sei, de repente...

Francisco Libânio,
23/07/13, 6:15 PM

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