domingo, 9 de junho de 2013

1050 - Soneto abaulado

Qualquer dia desses, eu abro.

Peguei as melhores lembranças,
O que foi mágico, inesquecível
E o que mais me fosse servível
Nessa vida breve de andanças

Pela aí e cobri com ensinanças
Numa arca eterna e indefectível
Nesse momento mais sensível
Meu e mais penso a mudanças.

Deixo no soneto do meu interior
O que há de humano e de melhor
Para que eu releia tudo um dia.

Enquanto não o leio, sigo a vida,
Meu melhor o soneto dá guarida
Enquanto eu sigo dado à arrelia.

Francisco Libânio,
09/06/07, 12:07 PM

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