segunda-feira, 3 de junho de 2013

1039 - Soneto que cai de boca

Que melhore, mas não descuide do que é bom.

Palavrões grosserias são cotidianos
E escapes, o psicológico desabafo
Com o qual mato e após autografo
O que atormentava. Quentes panos,

Ferventes eu diria, a curar os danos
Que o mal impunha e desengarrafo
Com o xingamento. Dado o sarrafo
Nessa situação, fico menos humano,

Mais leve, mais divino, mais aliviado.
Teve um problema. O do meu lado
Ouviu a boca suja e ficou vermelho.

Lamento por ele assim tão reprimido,
Por não soltar os bichos. Faça lido
Este soneto e o tome por conselho.

Francisco Libânio,
03/05/13, 12:14 PM

Nenhum comentário: