sábado, 23 de junho de 2012

0249 - Soneto Testamentário


No dia em que eu morrer,
Bom que eu me preocupe
Já, quero que se agrupe
Um grupo amigo a escolher

Entre todos os que eu tiver.
Será escolhida essa trupe
Em prévio. Houver quem apupe
O morto ou o mande se fuder

Ou que diga “Até que enfim!”
Que vá ao grupo mesmo assim,
Será-lhe dado do testamento

O cassetete que foi do meu pai
E o enfiará no cu. Disser nem ai
Leva tudo. Pago é o xingamento.

Francisco Libânio,
23/06/12, 1:24 PM

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