sexta-feira, 23 de maio de 2014

1684 - Soneto para uma índia

Beleza diferente.

Uma silvícola, ou descendente,
Bonita, tinha a beleza originária,
Jeito de Iracema e indumentária
Talvez para me deixar contente.

Mas era linda como envolvente,
Merecia, ela sozinha a linda ária,
Um Guarani, uma ópera diária,
E eu, como um poeta incipiente,

Fiz versinhos de deixar o Alencar
Revirado, mas eu tentei agradar,
Consegui. Da índia tive um cheiro,

Um beijo e a nudez sem esforço
E me presenteou com seu torso
Farto e beijo por um ano inteiro.

Francisco Libânio,
14/05/14, 7:21 PM

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