domingo, 18 de maio de 2014

1671 - Soneto de um ponto de referência

Tá ali, perto do careca.

“Perto do gordo, perto do careca.”
Eis a maldade de quem responde
A quem pergunta sobre algo onde
Está e mais goza levando à breca

Com o outro que aquele que checa
O perdido. Já que não se esconde
Mais o procurado, esse bom bonde,
Quem procura, toma e também peca.

Já o sujeito na informação referido,
Ao saber que era ponto do perdido,
Nessa brincadeira, ele entra também.

Procurava-se uma bola? Ele a chuta
Longe e diz ao piadista filho da puta
Procurar por lá, onde não há ninguém.

Francisco Libânio,
09/05/14, 10:44 AM

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