Se minhas musas não são convencionais, por que meus sonetos deveriam ser?
Certo, da métrica e do martelo
Faço pouco, ignoro no soneto.
Não por ódio dou-lhes o veto,
Mas por não dedicar desvelo
Bastante. Findo o soneto, lê-lo,
Penso nas rimas que nele meto
E analiso as linhas e aí decreto
Metrificado. Meu jeito paralelo
De sonetear, provável, ofende
Aos cânones, a quem entende
Do riscado e faço já a escusa.
Mas o poeta não deixa de ser
Poeta, apesar do vário mister
Como é vária sua farta musa.
Francisco Libânio,
12/05/14, 11:28 AM
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