segunda-feira, 5 de maio de 2014

1648 - Soneto de (im)probabilidades

Isso pode ser uma moeda viciada. Em cerveja. D'oh!

Estuda-se nessa área das Exatas
Casos e acasos. Vê uma moeda
“Honesta” e os lados que hospeda,
Cara e coroa. Haverá sem erratas,

Chances óbvias, reais e sensatas
De que ou o lado cara se suceda
Ou, contrário, o coroa se proceda
Meio a meio e daí vêm os didatas

Com exercícios, moedas e dados,
Princípio que sejam não viciados.
E vem a pergunta que a resposta

Não se acha. Pra que serve isso?
Pior, quem garante não ter feitiço
Nem vício numa moeda ali posta?

Francisco Libânio,
23/04/14, 10:00 AM

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