domingo, 30 de dezembro de 2012

699 - Soneto bolado

Que eu ganhe, mas que não me transforme em alguém pior.

Joga-se na mega da virada
E sonha-se com os milhões.
Ideias surgem de borbotões
Ganha! A vida está arrumada

É a mansão nova, mobiliada
E na garagem vários carrões.
Viagens e outras alucinações
Pipocam diante de tal bolada!

Quanto é? Mais de duzentos!
Grana para todos os alentos,
Prato perfeito para a avareza.

Eu, que apostei, espero ganhar.
Se sim, Ganância, não dê o ar
Não quero ser pobre com riqueza.

Francisco Libânio,
30/12/12, 1:49 PM

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