segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

688 - Soneto de véspera

E ninguém dá presente pro aniversariante...

Vinte e quatro de dezembro, um dia
E será Natal, o máximo contraditório,
Data que o Cristianismo por glorio
E em que tudo se enche de alegria.

É justo! É o nascimento que gloria
Todo o cristianismo. Um expiatório
Sentimento e um desejo elevatório
Para se achegar do que aniversaria.

Mesmo assim a troca de presentes
Na véspera deixa todos contentes
E quem dá o quê ao aniversariante?

No dia, depois da ceia e bebedeira,
Lembra do dito e ora à sua maneira
Sem praticar, Só a reza é o bastante.

Francisco Libânio,
24/12/12, 7:41 PM

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