terça-feira, 4 de dezembro de 2012

661 - Soneto absuado

Achava que ela fosse ficar mais braba...


A mulher que chamei de peituda
Não gostou do nome, evidente!
Também não disse nada frente
A isso. Uma repreensão aguda,

Uma atitude mais dura e sisuda,
Apenas me encarou seriamente
Sem reclamar mais do incidente,
Apenas se quedou ela lá, teúda,

Altiva e paciente. Esperava mais?
Alguns outros elogios eventuais
Aos seus peitos fartos e belos?

Não os fiz. Atingi a cota de abuso,
Poderia pedir a licença de uso,
Mas estava bom só enaltecê-los.

Francisco Libânio,
04/12/12, 7:08 PM

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