Tarde de sábado, calor do inferno,
Um ano praticamente em seu cabo,
Eu no computador à toa ou desabo,
Pois entre cama e cá eu me alterno.
Dia parado que soa além de eterno,
Tédio horrível que mando ao diabo,
Tento outro soneto. Se eu o acabo?
Talvez, tempo não falta. Eu hiberno
Num quarteto, cozinho outro, enceto
Os tercetos num marasmo completo
E com o dia o soneto nisso compete.
Chego ao fim. Pelo menos ele termina.
Já o dia... Dose esquálida de adrenalina
Que não distingue qual é mais cacete.
Francisco Libânio,
27/12/14, 4:30 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário