terça-feira, 31 de março de 2015

1827 - Soneto da sexta azarada

Inventaram: Sexta-feira treze
É dia de azar, olha gato preto,
Se vir uma escada passa reto.
A superstição que leva a tese

Cria filme. A fé pede que reze,
Deus protege o fiel completo.
Já o mais cético faz seu veto
À bobagem e que se despreze

Crenças e mandingas, é sexta
Como outra, ele de lá contesta.
Quebra um espelho em desafio

E se corta ferindo fundo. A sorte
É quieta, mas instigada vai forte
Ao oponente e o deixa por um fio.

Francisco Libânio,
13/02/15, 8:25 PM,
Sexta-feira 13.

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