Foi Camões nos mil e quinhentos
Que à Petrarca se deu a sonetista
E Portugal só enriqueceu essa lista
Com Bocage nos mil e setecentos.
Outros vieram a espargir talentos
E no Brasil, da Bahia, já conquista
Nome Gregório com a nada purista
Forma de sonetear acontecimentos,
Pessoas e o que para ele for azado.
O soneto segue na poesia prezado
E o mil e oitocentos já prepara bote.
Virá o realismo, o amor dos amantes
Perderá viço. Nada será como antes.
Até mesmo o soneto terá outro mote.
Francisco Libânio,
27/12/14, 5:12 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário