Se o soneto é criticado pelos modernos,
Aceito a crítica como aceito a novidade,
O soneto é esquálido, mas dá saudade
Da forma austera e muitos são eternos,
Vários retratam os amores mais ternos
E o novo até prima pela boa qualidade,
Mas se a confunde com excentricidade,
Vêm as coisas mais feias dos infernos,
Mas, acadêmicos, gritam-se superiores,
São medíocres, mas julgam-se doutores,
Em poesia mostram-se sábios ignorantes.
Alguns eu considero, pego deles o sumo,
Do antigo pego algo do rigor e do prumo
E faço sonetos modernos e discordantes.
Francisco Libânio,
13/01/15, 3:13 PM
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